
Letra e Música: Jonas Lopes
Eu bebo aguardente
Bebo água de cana
Bebo água com gás
Uso água Termal
Água de colónia
Na roupa Água Raz
Bebo água de coco
E se não há coco
Mergulho na água
Com fado no pé
Entorno água pé
vou batendo a mágoa
(REFRÃO)
E se piso chão novo, logo
me apresso p'ra fonte
E assim me misturo com toda
Essa água que é nova
Eu sou corpo inteiro de água pura
Sou água de quem prova
Mato a minha sede antes dela nascer
Sou sempre água nova
Também bebo o fado
Que anda encharcado
Aí p'los balcões
Café com cheirinho
Dou água e dou vinho
Aos meus tristes pregões
E se este mal estar
De ser tantas águas
Vier pra ficar
Bebo esta sangria
Que afoga a agonia
E sigo a provar
(REFRÃO)
E se piso chão novo logo
me apresso pra fonte
E assim me misturo com toda
Esse água que é nova
Eu Sou corpo inteiro de água pura
Sou água de quem prova
Mato a minha sede antes dela nascer
Sou sempre água nova
Letra : Pedro Bicas | Música: Silvana Peres e Pedro Bicas
Por quem me tomas só por não estar de sapato
eu arranjo outro mais gato,sem que tenha esse feitio
é sem retomas, nem assinamos contratos,
vai cada qual pra seu lado, sou como o fado vadio
ai tu queres ver, toma tino no que digo
porque só perdi contigo, não quero aqui nada teu
um dia acordas vês que já corri contigo
sou dona do meu umbigo e não tens outra como eu
REFRÃO 2Xs
Sou de corridas, Lisboa está pra turistas, nem dá pra lavar as vistas
com as enchente de camones
Deixou-se o fado, o teatro está mais barato, a revista está de lado
“Uelcóme tu Uoxintóne”
Não vou chorar os eléctricos não param
Não vou chorar as pessoas não acabaram
Não vou chorar vou correr a pé Lisboa
Ai de Alfama à Madragoa como as rendas aumentaram
ai tu queres ver, toma tino no que digo
porque só perdi contigo, não quero aqui nada teu
um dia acordas vês que já corri contigo
sou dona do meu umbigo e não tens outra como eu
REFRÃO 2Xs
Sou de corridas, Lisboa está pra turistas, nem dá pra lavar as vistas
com as enchente de camones
Deixou-se o fado, o teatro tá mais barato, a revista está de lado
“Uelcóme tu uoxintóne”
Falas de um vermelho antigo
Que eu vestia a tua cor
Tu nunca danças comigo
Mas fazes juras de amor.
Dizes-me para esperar
Que até te matas por mim
Se não gostas de cá estar
Sai daqui que eu quero dançar
Porque o meu fado é assim!
Eu vou ficar por aqui
E sigo a viver sem ti
Cantando tudo o que sou.
Mas tu ficas à entrada
Com pouco mais do que nada
Porque a música acabou
INSTRUMENTAL
Deixa as promessas de lado
Que eu não visto a tua cor
Se o vermelho é de pecado
Não esperes que seja amor
Letra: Paulo A. Lima | Música: João Caetano e Karme Caruso
Há tanto tempo,
Que já não ouço a tua voz
E os segredos, d'amores sem medos,
Dentro de nós...
Diz-me o que é que faço
Para não me perder
Dá-me o teu abraço
Para amanhecer... meu amor
Há tanto tempo,
Que não sonhamos a dois
Porque adiamos tudo o que vem
Para depois...
D'um tempo que tarda
À espera de ti
Tudo é quase nada
Sem te ter aqui, meu amor...
Onde estás, tanto te demoras
São perguntas de quem pensa assim...
Ou ciúme p'lo que t'enamoras
Dor de mim…
Diz-me o que é que faço
Para não me perder
Dá-me o teu abraço
Para amanhecer... meu amor
Letras e Música: Popular alentejana
Meu lírio roxo do campo,
criado na primavera.
Desejava amor saber, Ai! Ai!
A tua intenção qual era!
A tua intenção qual era,
desejava amor saber.
Criado na Primavera, Ai! Ai!
Se eu te pudesse colher.
INSTRUMENTAL
Toda a vida fui pastor
Toda a vida guardei gado
Tenho uma cova no peito, Ai Ai!
De me encostar ao cajado
De me encostar ao cajado
Lá nos campos ao rigor
Toda a vida guardei gado, Ai! Ai!
Toda a vida fui pastor.
Letra e Música: Raquel Tavares
Disseste
Vamos sair um dia destes
Respondi-te que sim logo em seguida
Tudo parecia simples e tranquilo
Mas na minha cabeça,
Soava como um grilo,
O que é que eu fui fazer à minha vida?!
Pensei na odisseia que seria
Escolher um modelito para o evento
Só me ocorriam galas como os Grammy’s
Vestidos, saltos altos,
Eu que só calço ténis,
Nem pensar, vou desistir desta saída
Refrão
Mas tu ligaste!
Disseste: então miúda como é?
Jantamos?! Um brunch, um cinema ou um café?!
Vá lá, diz-me daí o que preferes!
E eu toda desarmada
Repondo afogueada
Por mim fazemos o que tu quiseres
Fiz uma busca p’las bloggers da moda
Encontrei dicas p’ra me decidir
Corri para o meu closet confiante
Mas no meio de tanta roupa
Gritei como uma louca
Que horror, não tenho nada p’ra vestir
Depois do melo-drama de cinema
Olhei-me ao espelho e comecei a rir
Não havia razão p’ra tal dilema
É de mim que ele gosta
Quanto é que vale a aposta
E pouco importa o que vou vestir
Refrão
Mas tu ligaste
Disseste então miúda como é?
Jantamos? Um brunch, um cinema ou um café?
Vá lá, diz-me daí o que preferes!
E eu toda decidida
Respondo atrevida
Por mim fazemos o que tu quiseres
Por mim fazemos o que tu quiseres
Como, quando e onde tu quiseres
Por mim fazemos o que tu quiseres
Letra Beatriz Pessoa | Música: Beatriz Pessoa
Espaço sem lugar
Num tempo singular
Deixei de me ver
Vou pra procurar
Ah, comboio leve do dia
A hora a passar
Sem hesitar
Corpo sem direcção
Quente do chão, que perdi
E sem querer, deixei de ter
Sem direção, quente em mim, quente em mim.
Num final, pés no chão, corpo assim,
dor em mim, vai e vem, longe, aqui,
sede em mim, sem começo, chora o fim.
Quem me fez, deu-me a ti.
Ah, comboio leve do dia
A hora a passar
Sem hesitar
Corpo sem direcção
Quente do chão, que perdi
E sem querer, deixei de ter
Sem direção, quente em mim, quente em mim.
Num final, pés no chão, corpo assim,
dor em mim, vai e vem, longe, aqui,
sede em mim, sem começo, chora o fim.
Quem me fez, deu-me a ti.
INSTRUMENTAL
Vejo conforto aqui, além
Terra doce, que não pede perdão
E em troca,
Ensina o prazer da solidão,
Quente em mim.
Letra: Dino D´Santiago | Música: Tuniko Goulart
Entre quatro paredes
De uma capela encontro o meu lugar
Um olhar à deriva e um coração que sabe onde quer estar
Chega devagarinho
Sorrateiro para não incomodar
Aquela menina, que de mansinho vai tentar se libertar
Pela voz de um malandro
Ela encontra um refúgio pra sonhar
Mas, ouve outra voz, que vem do fundo a cantar:
Refrão 2X
Que eu conheço bem, conheço bem
Essa dança do malandro ao meu redor
Que eu conheço bem, conheço bem
Essa dança do malandro ao meu redor
Entre quatro paredes
De uma capela encontro o meu lugar
Um olhar à deriva e um coração que sabe onde quer estar
Chega devagarinho
Sorrateiro para não incomodar
Aquela menina, que de mansinho vai tentar se libertar
Pela voz de um malandro
Ela encontra um refúgio pra sonhar
Mas, ouve outra voz, que vem do fundo a cantar:
Refrão 2X
Que eu conheço bem, conheço bem
Essa dança do malandro ao meu redor
Que eu conheço bem, conheço bem
Essa dança do malandro ao meu redor
INSTRUMENTAL
Refrão 2X
Que eu conheço bem, conheço bem
Essa dança do malandro ao meu redor
Que eu conheço bem, conheço bem
Essa dança do malandro ao meu redor
Essa dança do malandro ao meu redor
Essa dança do malandro ao meu redor, ai ai
Essa dança do malandro ao meu redor
Letra: José Luís Gordo | Música: Bruno Chaveiro
Não digas nada
Vamos os dois sossegados
Vamos ali para a escada
E tocas para mim dois fados
Traz a guitarra
Que fica bem no peito
Quando a alma se desgarra
Queima mais que fogo aceso
Dá-me os teus lábios
De mel puro de abelha
Nós somos quatro sábios
Tão sábios como as abelhas
Ajeita-te em meu corpo
Neste corpo que é só teu
Quem dera ser o teu porto
E as estrelas do teu céu
INSTRUMENTAL
Traz a guitarra
Que fica bem no peito
Quando a alma se desgarra
Queima mais que fogo aceso
Não digas nada
Vamos os dois sossegados
Vamos ali para a escada
E canto para ti dois fados
Tocas pra mim… Dois fados!
Letra: Sebastião Antunes | Música: Silvana Peres
Foi um querer, sem querer
Nuvem que passou, sombria
E eu sinto entristecer o meu dia
Se era pra esquecer, lembrei
Se era pra lembrar, esqueci
Levo a mágoa que eu mesma escolhi
Cada um de nós, escolhe o seu dia
Sei de mim, sou eu quem vai mudar
Refrão 2x
Se posso escolher, vou acreditar
Que há um sorriso pra cada lugar
Se posso aprender, vou aproveitar
O que a vida tem pra me ensinar
Não há que enganar, cada hora tem um momento
E eu não quero voltar a deixá-lo passar
Refrão 2x
Se posso escolher, vou acreditar
Que há um sorriso pra cada lugar
Se posso aprender, vou aproveitar
O que a vida tem pra me ensinar
INSTRUMENTAL
Refrão 1x
Se posso escolher, vou acreditar
Que há um sorriso pra cada lugar
Se posso aprender, vou aproveitar
O que a vida tem pra me ensinar
